sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Santa Rosa de Lima fará levantamento sobre uso de sementes crioulas

O município de Santa Rosa de Lima fará um levantamento sobre o uso e a estocagem de sementes crioulas pelos agricultores do município. O objetivo é contribuir para pesquisa realizada pela Universidade Federa de Santa Catarina (UFSC) e incentivar o uso e o aprimoramento de sementes mantidas pelo homem do campo durante gerações.
                           
Na manhã desta quinta-feira (16), a prefeita Dilcei Heidemann, o secretário de Juventude, Turismo e Cultura, Joel Vandresen e integrantes da equipe de agentes de saúde do município estiveram reunidos com a professora Thaise Guzzatti, do Curso de Licenciatura em Educação do Campo, que tem participado da pesquisa. Na ocasião, ela uma rápida explanação sobre a semente crioula e sua importância.

“Diferentemente das sementes mais usadas hoje em dia, que são compradas ou adquiridas por programas governamentais, as sementes crioulas são aquelas que são plantadas, colhidas e guardadas pelos agricultores por muitos e muitos anos”, explicou. “Quanto mais antiga, mais crioula é a semente. E o que nós queremos saber é se os agricultores de Santa Rosa de Lima ainda utilizam sementes crioulas, quantas famílias fazem isso e quais as plantas e variedades destas sementes”, completou.

Segundo Thaise, caso seja verificado a existência de quantidade e variedade considerável de sementes crioulas em Santa Rosa de Lima, pesquisadores da UFSC aprofundarão os estudos que têm como meta incentivar a produção e utilização das sementes tradicionais, que tendem ser mais adaptadas ao meio em que são produzidas, necessitando de menor quantidade de defensivos agrícolas. “Acredito que é muito importante para Santa Rosa de Lima a valorização destas sementes, não apenas para a agricultura, mas também o ecoturismo. Pois a cidade é a Capital da Agroecologia e, em breve, os agricultores orgânicos, para obter certificação da sua produção, precisarão também usar sementes de origem orgânica. E a semente crioula pode ser ideal para isso”, ressaltou a professora.

Para realizar o levantamento junto às famílias do município, os agentes de saúde, durante suas atividades de visitação às residências, aplicarão um rápido questionário, para saber se, naquela propriedade é utilizada algum tipo de semente crioula, seja de grãos, hortaliças, frutas, ou até mesmo flores.


“A professora Thaise, que tem toda uma história de valiosa contribuição no desenvolvimento do nosso turismo, solicitou o nosso auxílio no levantamento de informações a respeito das sementes crioulas. Essa pesquisa pode gerar frutos muito importantes para o município, no desenvolvimento do nosso turismo e da nossa agricultura e, com certeza, faremos a nossa parte e vamos ajudar o que for necessário”, garantiu a prefeita Dilcei, ao lembrar que Thaise é co-fundadora da associação de agroturismo Acolhida na Colônia.



Disponível em: http://www.santarosadelima.sc.gov.br/conteudo/?item=8656&fa=1&cd=210275

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

NeaEducampo e Agentes de Saúde Farão Levantamento Genético

NeaEducampo juntamente com as agentes de saúde do município de Santa Rosa de Lima, farão um levantamento dos recursos genéticos existentes no município. No próximo dia 16 de outubro, as agentes receberão um treinamento para aplicar um questionário com os agricultores, que tem como objetivo levantar a diversidade de espécies e variedades de sementes e plantas cultivadas e conservadas pelos moradores locais, durante muito tempo. A ideia é fazer este levantamento em outros municípios em breve. 

NeaEducampo Obtém os Primeiros Resultados

No experimento de calibração de dosagem de húmus, já se pode obter resultados, neste experimento foram plantados alfaces com diferentes dosagens de húmus na parcela de 1,5 m² para descobrir qual melhor dosagem para a cultura.

·         0 kg;
·          0,75 kg (5 toneladas por hectare);
·         1,5 kg (10 toneladas por hectare);
·         3,0 kg (20 toneladas por hectare);
·         4,5 kg (30 toneladas por hectare),

Foram montados, de duas maneiras um incorporado o húmus no solo, e o outro disposto direto na cova, em contato direto com a muda.
Podemos observar que as plantas com dosagem de 3 kg (equivalente a 20 toneladas por hectare) de húmus foram as que mais se desenvolveram. E o húmus incorporado com o solo tem melhores resultados se comparado com disposto na cova.

Novos plantios estão sendo realizados com diferentes culturas, acompanhe nosso blog e fique por dentro das novidades.